Colesterol e genes: a hipercolesterolemia familiar

Existe um tipo de colesterol que pode ser herdado dos pais, e que um teste genético consegue diagnosticar com sucesso: a denominada como hipercolesterolemia familiar (ou a relação entre o colesterol e genes).
colesterol
Os genes e o colesterol

A partir de uma mostra de sangue é possível conhecer se uma pessoa sofre uma mutação genética responsável de níveis de colesterol muito altos, os quais podem provocar infartos.

É algo que se conhece como hipercolesterolemia familiar, e que vem a consistir em que os genes repercutem em uns níveis de colesterol muito alto.

Se caracteriza principalmente por tratar-se de um aumento do colesterol LDL devido a um transtorno genético que comporta um elevado risco de sofrer um acidente cardiovascular.

Independentemente do sexo, a pessoa afetada transmite a citada hipercolesterolemia a 50% de sua descendência.

Neste ponto, os especialistas consideram que se reconhecem dois grandes grupos de variantes, já que se necessitam dois genes (um herdado da mãe e outro do pai) para manter normais nos níveis de colesterol LDL.

Mas quando se herda um gene normal e outro defeituoso se produz uma hipercolesterolemia que provoca que os níveis de colesterol aumentem o dobro do normal.

Em geral, a doença cardiovascular se manifesta em mais da metade dos afetados antes dos 55 anos, sendo a mortalidade por estas patologias cem vezes maior em pacientes de 20 a 39 anos.

Tratamento para a hipercolesterolemia familiar

As pessoas com este tipo de transtorno necessitam tomar remédios de forma contínua toda sua vida, a exceção durante as épocas de gravidez e de lactação.

Em qualquer caso, ainda estando sob tratamento médico se deve manter um estilo de vida saudável, mantendo um peso corporal adequado, comendo saudável e praticando exercício.

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